Muitas pessoas se perguntam se o consumo de mel é recomendado durante a gravidez. Em homenagem ao Dia das Mães, viemos tirar essa dúvida que paira na cabeça de muitas gestantes. Vamos lá?
Alimentação é tudo!
Uma coisa é fato: a maior parte dos nutrientes que uma gestante precisa são oriundos de uma boa alimentação. Por isso, quanto mais diversa e balanceada for a alimentação da mamãe, melhor. Mas antes de tudo, é fundamental contar com o acompanhamento de um médico e um nutricionista durante esse período. Afinal, toda gravidez possui suas peculiaridades.
O mel, em si, possui muitas propriedades benéficas para nossa saúde, incluindo características antibacterianas e antioxidantes. Segundo o site americano Healthline, ele possui traços de enzimas, aminoácidos, minerais e antioxidantes, além de quantidades modestas de vitaminas do complexo B e vitamina C.
Entretanto, como indica o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, um assunto que já foi abordado aqui em nosso blog, crianças com menos de um ano de idade não devem consumir mel.
Por ser natural, o mel pode conter uma bactéria conhecida como Clostridium botulinum, capaz de causar o botulismo, segundo o alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E, quando ingerida por bebês, que ainda não possuem o intestino totalmente formado, pode causar algumas complicações.
Quer dizer que o mel pode fazer mal para o feto?
Segundo a organização Livestrong, não. A grávida pode tomar mel tranquilamente porque os seus intestinos são mais ácidos e contém bactérias do bem capazes de prevenir o botulismo, protegendo assim o bebê.
“É mais provável haver uma flora (intestinal) protetiva no intestino de um adulto, que vai prevenir o crescimento dos esporos, prevenindo a formação do botulismo. Uma flora mais protetiva também significa menos espaço para a bactéria crescer”, informou a enfermeira Chaunie Brusie. Ela também destaca que o botulismo é bastante raro durante a gestação.
Por isso, quando consumido em pequenas quantidades, este produto natural pode ser muito favorável durante a espera. O mel, por exemplo, é fonte de ácido fólico, vitamina tão recomendado pelos obstetras. Ela reduz os riscos de que o bebê nasça com problemas na medula espinhal ou no cérebro.
A substância também ajuda a fortalecer o sistema imunológico da mãe e auxilia num sono melhor. Isso acontece porque o mel contém em seus açúcares algumas substâncias sedativas.
E claro, não custa reforçar: sempre consulte o seu médico. Dependendo do caso, alguns fatores podem proibir o consumo de mel durante a gravidez, como alergias, diabetes gestacional ou doenças gástricas. Consultar um profissional da saúde é sempre o melhor caminho para seu bebê crescer saudável e feliz.
Fonte: Mundo Boa Forma | Sou Mamãe